terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dia 2 - Day 2


- Primero dia de captura em pesquero. El agua fría pero hermosa, una cantidad de tortugas avistadas en el agua, aunque no conseguimos capturar ninguna (por Bruno)

 
-Apesar da baixa temperatura o céu estava limpo e o sol brilhando! Bom para uma longa caminhada... Saímos cedo e fomos pelo que parecia o caminho “tradicional” conferir o estado da ponte, que nos disseram estar interditada. Realmente, preferimos não arriscar (pelo menos não por enquanto), e demos “a volta” no rio. A caminhada, apesar do peso das bagagens, foi agradável, fomos conversando e nos conhecendo. A idéia era sair da “ruta” e caminhar em direção ao mar, entretanto... Depois de muito caminharmos, entre casinhas maravilhosamente simples que só existem no Uruguai, lá estava ela novamente, sim a “ruta”, em algum momento pegamos a direção errada, pois é, temos muuuuito o que aprender com “las tortugas”... E enquanto eu me decidia internamente se ria ou chorava, alguém sugeriu caminhar. Entramos pela rua de um hotel que dava direto na praia, foi fácil acertar o caminho. E depois de caminhar mais uns Km’s chegamos ao Pesqueiro.
Carlitos é um senhor que mora sozinho na única casa do local, ele não tem energia elétrica nem água encanada... e tem um cachorro chamado Jasmim (se diz Ramín) de, pasmem, 22 anos (!), ele é mais velho que a Priscila!!! Bem, a casa desse senhor é nosso ponto de apoio e eu amo o banheiro limpinho dele. É lá que deixamos os equipamentos que não precisamos trazer para o centro (Karumbé), e isso ajuda horrores.
Enfim, os meninos se prepararam para entrar na água e nós meninas, preferirmos ficar secas do lado de fora, onde soprava um vento muito forte e frio. Depois de um complicado processo a rede foi posta em ação, e todos ficamos do lado de fora observando... Eu estava com bastante frio e incomodada com o vento, mas era contagiante o alto astral dos rapazes, sempre conversando e cantando. O Bruno (Uruguaio) falava animado sobre a capacidade do Gustavo/Baila de achar uma música com qualquer palavra, bem, ficou devendo uma com “árvore”... rs... De hora em hora, checávamos os dados abióticos, e era um pavor pra quem tinha que coletar a água (duas ou três vezes).
A certa altura foi dito para o Lula/Vinícius buscar as marcações, mas o maior motivo era para ele ajudar o Véio/Pelado/Zandor com o churrasco-surpresa do aniversário do Joni. Nós ficamos mais um tempo, recolhemos a rede com ZERO tartarugas, ou qualquer outro animal. Na volta, decidimos arriscar pela ponte, apesar de rolar uns “crecs” assustadores a ponte se “portou” bem e foi beeeeeeeeeeem mais curto que o caminho da volta, o que nos fez chegar antes do esperado e o Joni viu as carnes. Bem, ainda assim valeu, e o churrasco ficou ma-ra-vi-lho-so, exceto para os vegetarianos (Jacque e Kady)... Mas, de qualquer forma, todos nos divertimos bastante, talvez pelo vinho ou pela cerveja, o clima era de descontração, alegria e amizade, apesar da “tiração”.
(Por Keith)

- On the first day we went to Pesquero; the closest field site to the base, and the home of Carlos, a fisherman who collaborates with Karumbe in the research; providing a shed to house the gear for turtle capture.  Unfortunatelty, despite good vibes, vigilance, and some sightings of turtles around the net, we didn’t end up capturing any turtles. (by Jacqueline)

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